quarta-feira, 30 de maio de 2012

USP entra na programação da 2ª Virada Sustentável de São Paulo

Trilha USP na Cidade Universitária percorrerá oito pontos explorando áreas naturais e projetos de sustentabilidade
No próximo dia 2 de junho, a Prefeitura do Campus da Capital realizará a Trilha USP na Cidade Universitária “Armando de Salles Oliveira”. O evento terá saídas programadas das 9 às 16h e é uma das atrações da 2ª Virada Sustentável, que ocorrerá na cidade de São Paulo nos dias 2 e 3 de junho.
A Trilha USP contará com diversas atividades culturais na Cidade Universitária e será composta por oito estações de visita, incluindo áreas de preservação, reserva florestal, viveiro de mudas, canal de drenagem e espécies típicas da Mata Atlântica. O roteiro da trilha contará ainda com palestras sobre descarte de resíduos e posse responsável de animais, além de oficinas, degustação de água, feira de troca de objetos e passagem pelo 52º GP da Poli – corrida tradicional da Escola Politécnica que utiliza carrinhos de rolimã desenvolvidos pelos próprios participantes.
Outra estação de visita da trilha será o Centro de Descarte e Reuso de Resíduos de Informática (Cedir), o único na USP a vencer a oitava edição do Prêmio Mário Covas, que prestigia as melhores práticas da Gestão Pública Estadual.
As inscrições para a Trilha USP na Cidade Universitária podem ser feitas no site da Prefeitura do Campus. Confira a programação:
 
(Com informações da Divisão de Relações Institucionais da Prefeitura do Campus)

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Semana do Meio Ambiente do Campus "Luiz de Queiroz"

 Em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho), de 3 a 6 de junho, acontecerá a Semana do Meio Ambiente do Campus "Luiz de Queiroz", com o objetivo de integrar e divulgar as ações desenvolvidas localmente e sensibilizar a comunidade interna com relação à gestão socioambiental do Campus.
fonte: ACom
Programação:
3 de junho (domingo)
- das 10h às 17h: "VIII Feira da Barganha"
Local: entorno do Casarão do Turismo - Rua do PortoRealização: Programa USP Recicla e instituições do município
*as inscrições dos barganheiros podem ser feitas, até 30 de maio, na sede do USP Recicla.
4 de junho (segunda-feira)
- das 8h30 às 12h30: Dia de Vivência no Campus "Luiz de Queiroz". A proposta do evento é divulgar as atividades do PDS; discutir as diversas formas de se implantar a sustentabilidade dentro do Campus, conhecer e incentivar a pesquisa dentro de suas diversas áreas.
Local: Centro de Vivência (C.V.)
Realização: Secretaria Executiva do Plano Diretor, Grupo de Estudos e Práticas para o Uso Racional da Água (Gepura), Grupo de Adequação Ambiental do Campus (GADE), Centro de Estudos e Práticas para o Aproveitamento dos Resíduos Agroindustriais (Cepara) e Grupo Florestal Monte Olimpo (GFMO)
*os interessados devem se inscrever, até 31 de maio, pelo e-mail planod@usp.br .
- das 12h15 às 14h: almoço coletivo e Rucas Musical Ambiental
Local: Centro de Vivência (C.V.)
Realização: Secretaria Executiva do Plano Diretor, Conselho de Repúblicas e Serviço de Cultura e Extensão Universitária (SVCEx)
*evento aberto aos interessados.

- 14h: Jornada local - Rio +20Local: Laboratório de Educação e Política Ambiental (OCA) do Depto. de Ciências Florestais (LCF)Realização: OCA e Coletivo Educador Piracicauá
*evento aberto aos interessados.
- das 15h às 16h30: Mostra de Documentário e visita ao Rio Piracicamirim
Local: Centro de Vivência (C.V.)
Realização: Grupo de Estudos e Práticas para o Uso Racional da Água (Gepura) e Programa Ponte
*evento aberto aos interessados.
- 22h: Cine CALQ para o Meio Ambiente, com a exibição do documentário "Nas águas do Piracicaba", com direção geral da profa. Laura Alves Martirani, do Depto. de Economia, Administração e Sociologia (LES) (duração de 54 minutos)
Local: Centro de Vivência (C.V.)Realização: Secretaria Executiva do Plano Diretor, Centro Acadêmico Luiz de Queiroz (CALQ) e Educorumbataí
*evento aberto aos interessados.
5 de junho (terça-feira)
- das 8h30 às 10h: Inauguração do projeto "Horta na Escola". Durante o evento, ocorrerá a palestra "Plantas medicinais: de bem com a vida e com o meio ambiente", que será ministrada pelo médico homeopata Dr. Fernando César Serafim, pediatra da UBAS-Piracicaba. 
Local: Centro de Convivência Infantil (CCIn) "Ermelinda Ottoni de Souza Queiroz"
Realização: Grupo Plantae
*evento aberto aos interessados.
- das 10h às 11h30: palestra "A importância das plantas medicinais para a qualidade de vida", que será ministrada pelo prof. Lindolpho Capellari Jr., do Depto. de Ciências Biológicas (LCB). Em seguida, ocorrerá o plantio de árvores no Museu e Centro de Ciências, Educação e Artes "Luiz de Queiroz"
Local: Pavilhão de Economia e Sociologia - sala BM&FRealização: Grupo de Estudos Walter Acorssi (GEWA) e Museu e Centro de Ciências "Luiz de Queiroz" (SVCEx-SCAC)
*evento aberto aos interessados.
- das 10h às 12h: palestra "Religião e Meio Ambiente", com o padre Adalton Roberto Demach 
Local: Anfiteatro "Dr. Urgel de Almeida Lima, no LAN
Realização: Grupo de Oração Universitária (GOU) Água Viva (grupo de estudantes da ESALQ)
*evento aberto aos interessados.
- das 17h30 às 18h30: Bicicletada e Discussão sobre a Mobilidade no Campus
Local: Centro de Vivência (C.V.)
Realização: Comissão de Mobilidade do Campus, Seção Técnica de Práticas Esportivas (SCPRAES) da PUSP-LQ e Associação Atlética Acadêmica "Luiz de Queiroz" (AAALQ)
*evento aberto aos interessados.



6 de junho (quarta-feira)


- das 7h30 às 18h: palestras sobre "Arboricultura e Floresta Urbana: importância, preservação e manejo", evento coordenado pelos professores Demóstenes Ferreira da Silva Filho, do Departamento de Ciências Florestais (LCF), e Ana Maria Liner Pereira Lima, do Departamento de Produção Vegetal (LPV).
Local: Anfiteatro do Pavilhão de Engenharia


Realização: Departamento de Produção Vegetal (LPV)
*os interessados podem conferir a programação e inscrever-se pelo site http://www.fealq.org.br .

- das 10h às 12h: Oficina de construção e manejo de compostagem
Local: Galpão do Cepara (prédio atrás do Museu e Centro de Ciências “Luiz de Queiroz”)
Realização: Centro de Estudos e Práticas para o Aproveitamento dos Resíduos Agroindustriais (Cepara) e Programa USP Recicla
*os interessados devem se inscrever, até 1º de junho, pelo e-mail recicla.esalq@usp.br .
- das 12h às 13h: mesa redonda '"A importância dos grupos de estágios para a gestão socioambiental integrada do Campus "Luiz de Queiroz"' 
Local: Sede do USP Recicla (em frente ao Restaurante Universitário)

*evento aberto aos interessados.
- das 14h às 16h: Visita a Estação de Tratamento de água do Campus "Problemática da água em Piracicaba"

Local: saída do Centro de Vivência (CV)
Realização: Grupo de Estudos e Práticas para o Uso Racional da Água (Gepura) e Programa Ponte
*evento aberto aos interessados (contato planod@usp.br ).Informações adicionais podem ser obtidas na Secretaria Executiva do Plano Diretor, pelo telefone 3429.4051 e pelo e-mail planod@usp.br .

Vale a pena fazer um MBA?

A primeira pergunta que deve ser feita é mais abrangente: Estudar mais significa ganhar mais? Os dados mostram que uma maior quantidade de anos de estudo normalmente propicia uma maior aceitação pelo mercado, além de uma melhor remuneração. O gráfico a seguir, desenvolvido com dados do Censo Demográfico do ano de 2000, responde à nossa pergunta: Vale a pena fazer uma pós-graduação! MUITO!
Se já existe um salto no nível salarial entre os indivíduos que possuem ensino médio e aqueles que possuem curso superior, aquele que possuem uma pós-graduação sobe mais um degrau. Uma pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas em 2008 aponta que cada ano de estudo a mais aumenta 15,07% o salário do profissional.
Outro dado importante que pode ser retirado da pesquisa realizada pela FGV é que quanto maior a escolaridade, maior a chance de ocupação, ou seja, diminui o tempo em busca de um emprego.

E o que é MBA
No Brasil, se tornou comum nos últimos anos uma modalidade de curso denominada MBA, ou, no original em inglês, Master of Business Administration. Ao contrário do que acontece nos Estados Unidos e na Europa, onde são cursos Stricto Sensu, os cursos de MBA brasileiros possuem natureza e nível equivalentes aos programas de Pós-graduação Lato Sensu.
O objetivo do MBA é proporcionar ao formando uma visão global do funcionamento de uma empresa, capacitando-o a dirigi-la, já que, além dos aspectos técnicos de cada área, a liderança também é desenvolvida.
O MBA, por natureza, é um curso com conteúdo generalista, onde o aluno adquire uma visão abrangente, e não especifica do ambiente dos negócios. Assim, seu currículo inclui disciplinas relacionadas à economia, finanças, marketing, administração estratégica, contabilidade gerencial e comportamento organizacional. Neste aspecto, o MBA difere dos outros programas de especialização Lato Sensu, que valoriza uma área especifica do contexto gerencial.
O bom MBA deve ter disciplinas relacionadas a métodos quantitativos, como matemática e tecnologia, especialmente para estudantes não familiarizados com esses assuntos, um bom conjunto de disciplinas eletivas, proporcionar um networking para os alunos, estimulando as atividades em grupo, contar com palestras freqüentes com altos executivos e profissionais de renome no mercado.
Porém, como os MBAs não são fiscalizados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), não há controle oficial sobre a qualidade e o conteúdo de cursos oferecidos com este nome no Brasil.
Ao lado de cursos reconhecidamente excelentes, existem muitos cursos são vendidos como MBA, mas que em nada diferem de um curso de especialização Lato Sensu.
Dois tipos de cursos são oferecidos no país sob o termo MBA. O primeiro deles, chamado normalmente de MBA executivo, segue o padrão da formação generalista original dos MBAs americanos. Normalmente dirigido a quem já está empregado e exerce cargo de chefia, o MBA executivo prepara o aluno para dirigir uma empresa, oferecendo uma visão de todos os aspectos de uma organização.
O segundo tipo de curso são os MBA específicos. Apesar de gerar muita discussão do ponto de vista acadêmico, este é o tipo de curso que mais cresce atualmente.
A discussão ocorre pois o aspecto principal e diferenciador do MBA é exatamente o caráter generalista. Se o curso é específico, trata-se de uma especialização. Apesar de toda a discussão, algumas excelentes instituições oferecem bons MBAs específicos, como os das áreas de finanças, RH e Marketing.
Normalmente mais caro e com mais horas-aula do que os cursos de especialização Lato Sensu, os MBA cresceram de forma tão acelerada nos últimos anos que, em algumas áreas do mercado de trabalho, como a financeira, deixaram de ser um diferencial para quem quer buscar uma boa colocação, passando a quase uma obrigação.
No ano de 2008, fiz uma pesquisa com recrutadores de 242 empresas de São Paulo, capital (123 nacionais, 92 multinacionais e 27 públicas), e que foi publicada em uma coluna do consultor Max Gehringer.
Do total dos recrutadores entrevistados, 66% afirmaram que o fato do candidato ter cursado uma pós-graduação é fundamental para a contratação. Considerando apenas esse grupo de recrutadores, 74,7% preferem o candidato que cursou um MBA e 25,3% não vêem diferença entre o MBA e a especialização.
Outra pergunta feita na pesquisa procurava levantar a importância do nome e do reconhecimento da instituição de ensino. 84,9% dos recrutadores afirmaram que escolhem os candidatos que cursaram instituições reconhecidamente excelentes.
A última pergunta procurou levantar o conhecimento dos recrutadores sobre as diferenças entre os cursos de MBA e especialização. 74,2% dos respondentes consideram que o MBA forma um profissional mais completo, apesar da grande maioria não saber explicar as diferenças entre os cursos.
A pesquisa mostra que, apesar do MEC não diferenciar os cursos de especialização e MBA, o mercado continua a valorizar a sigla. O investimento ainda vale a pena, mas é importante selecionar adequadamente a instituição.
Fabiano Caxito, coordenador dos cursos de MBA em Supply Chain Management, Gastão Comercial, Gestão de Novos Negócios e Gestão de Departamento de Pessoal da Universidade Cidade de São Paulo instituição na qual é professor do curso de Graduação Tecnológica e assessor da Pró-reitoria de Assuntos Comunitários, Culturais e de Extensão.
fonte: http://www.vidauniversitaria.com.br/blog/?p=63263 

Veja dez executivos que mentiram no currículo

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Portaria que define documentos secretos do Estado é publicada


16/05/2012 07h00 - Atualizado em 16/05/2012 07h32

Objetivo é 'controlar o acesso e a divulgação de informações sigilosas'.
Nova Lei de Acesso à Informação entra em vigor nesta quarta (16).  Do G1, em São Paulo e em Brasília

 
 
 

Foi publicada no "Diário Oficial da União" desta quarta-feira (16) uma portaria que define os tipos de documentos considerados secretos pelo Estado. O objetivo, segundo o texto, "é controlar o acesso e a divulgação de informações sigilosas" com o advento da nova Lei de Acesso à Informação.
A lei, que começa a valer nesta quarta, obriga órgãos públicos a prestarem informações sobre suas atividades a qualquer cidadão interessado. O projeto é de iniciativa do Executivo e vale para todo o serviço público do país.
A portaria publicada no Diário Oficial, no entanto, exclui alguns documentos, dado "seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado" (veja lista no final da reportagem). Ela é assinada por Renato da Silveira Martini, diretor-presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação, autarquia vinculada à Casa Civil da Presidência.
Confira abaixo perguntas e respostas sobre a nova lei, de acordo com o texto da legislação e informações da Controladoria-Geral da União (CGU):
O que é a Lei de Acesso à Informação?
A  lei 12527/2011, a chamada Lei de Acesso à Informação, obriga órgãos públicos federais, estaduais e municipais (ministérios, estatais, governos estaduais, prefeituras, empresas públicas, autarquias etc.)  a oferecer informações relacionadas às suas atividades a qualquer pessoa que solicitar os dados.
Como a lei será implantanda, na prática?
A lei determina que os órgãos públicos criem centros de atendimento dentro de cada órgão chamados de SICs (Serviços de Informação ao Cidadão). Esses centros precisarão ter estrutura para atender e orientar o público quanto ao acesso a informações de interesse coletivo como, por exemplo, tramitação de documentos, processos de licitações e gastos públicos.
O que a lei exige dos órgãos públicos na internet?
A Lei de Acesso à Informação estabelece também que as entidades públicas divulguem na internet, em linguagem clara e de fácil acesso, dados sobre a administração pública. Devem constar, no mínimo, registro das competências e estrutura organizacional, endereços e telefones das respectivas unidades e horários de atendimento ao público. Também devem ser publicados registros de quaisquer repasses ou transferências de recursos financeiros e informações sobre licitações, inclusive os editais e resultados. A lei exige ainda que fiquem expostos na internet dados gerais para o acompanhamento de programas, ações, projetos e obras do governo, além de respostas a perguntas mais frequentes da sociedade. As informações devem ser mantidas sempre atualizadas. Apenas os municípios com menos de 10 mil habitantes estão desobrigados a apresentar em um site na internet os dados sobre as operações municipais. No entanto, os órgãos desses pequenos municípios são obrigados a prestar informações sempre que solicitadas.
Quem poderá solicitar informações?
Qualquer pessoa pode pedir dados a respeito de qualquer órgão da administração pública.
É preciso dar razões para o pedido?
Não é preciso apresentar nenhum tipo de justificativa para a solicitação de informações.
Quais informações poderão ser solicitadas?
Não há limites para as informações a serem solicitadas. Podem ser requisitadas quaisquer informaçôes a respeito de dados relativos aos órgãos públicos. Será possível, por exemplo, perguntar quanto um ministério ou secretaria gastou com salários de servidores, com obras públicas, andamento de processos de licitação, detalhes sobre auditorias, fiscalizações e outras(...)
fonte e mais detalhes: clique: G1

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Dilma sanciona lei que cria novo fundo de previdência do servidor


Mudança no sistema de aposentadoria vale apenas para novos servidores.
Congresso Nacional concluiu votação do Funpresp no fim de março.

Do G1, em Brasília
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A presidente Dilma Rousseff sancionou a lei que cria o fundo de previdência complementar para os servidores civis da União. Com isso, os funcionários que entrarem no serviço público não terão mais a garantia de aposentadoria integral. Para ganhar acima do teto do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), será necessário contribuir à parte. A regra não muda para os atuais servidores.
O texto da nova lei foi publicado nesta quarta-feira (2) no "Diário Oficial da União". A votação do texto foi concluída no Congresso Nacional no fim de março. Desde então, estava sob análise de Dilma.
Pelas novas regras, o valor máximo da aposentadoria dos novos servidores será o teto do INSS, atualmente em R$ 3,9 mil. Pela legislação atual, o servidor pode se aposentar até com salário integral. Com a nova lei, se quiserem uma aposentadoria maior, os funcionários públicos federais deverão contribuir para um fundo complementar, que pagará um valor extra a partir de 35 anos de contribuição.
A lei cria a Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público da União (Funpresp) e permite a criação de três fundos para os quais os trabalhadores podem contribuir: um para o Legislativo (Funpresp-Leg), um para o Executivo (Funpresp-Exe) e outro para o Judiciário (Funpresp-Jud). Servidores do Tribunal de Contas da União e do Ministério Público da União também poderão contribuir para o fundo.
O fundo é uma iniciativa do Executivo e pretende reduzir o déficit da Previdência. Segundo o Ministério da Previdência, o rombo do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS), que atende aos servidores públicos, deve ultrapassar a barreira dos R$ 60 bilhões em 2012. No ano passado, o resultado negativo somou R$ 56 bilhões, contra R$ 51 bilhões em 2010.
Como é e como ficará
Atualmente, o servidor contribui com 11% sobre o salário total, e a União com 22%.
Quem se aposentou antes de 2003 recebe o salário integral, segundo a assessoria da Previdência. Para quem ingressou no serviço público a partir de 2003, o benefício é calculado, de acordo com a Previdência, com base na média de 80% das maiores contribuições.
Com a nova lei, o futuro servidor continuará contribuindo com 11% e a União, com 22%, mas essa contribuição será sobre o teto do INSS - R$ 3,9 mil.
Para receber mais que o teto após a aposentadoria, o servidor terá que aderir ao fundo complementar. O empregado define anualmente com qual percentual quer contribuir. A contribuição da União será igual à do funcionário, mas somente até o teto de 8,5%. Se o servidor quiser contribuir com 9%, por exemplo, a União só contribuirá com 8,5%.
Vetos
A presidente Dilma Rousseff vetou dois artigos que se referem à organização dos fundos: o que previa que dois dos quatro integrantes da diretoria de cada fundo fosse eleito diretamente pelos participantes e o que previa mandato de quatro anos para esses dirigentes eleitos.
A lei prevê que os quatro dirigentes sejam indicados pelo Conselho Deliberativo de cada fundo, que é formado de seis pessoas que serão designadas pelos presidentes de cada Poder - a presidente da República, no caso do Executivo, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), no caso do fundo do Judiciário, e por ato conjunto dos presidentes de Câmara e Senado no caso do fundo do Legislativo.
Dilma também vetou artigo que previa autorização do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para aprovação.
Estrutura do fundo
O fundo será estruturado na forma de fundação, com personalidade de direito privado, e terá em sua estrutura um conselho deliberativo, um conselho fiscal e uma diretoria-executiva. Os membros serão nomeados pelo presidente da República.
A União fará um aporte financeiro no valor de até R$ 50 milhões para o fundo do Executivo e de R$ 25 milhões para cada um dos fundos do Legislativo e do Judiciário a título de adiantamento de contribuições futuras para garantir a estrutura inicial necessária ao fundo.

De acordo com a lei sancionada, a União tem até 180 dias a partir desta quarta para criar as entidades para gerir cada fundo, cujo funcionamento deve ser aprovado pelo órgão fiscalizador das entidades de previdência complementar. A partir da criação, cada um dos três fundos deve entrar em funcionamento em até 240 dias.
fonte: G1 - Globo.com