terça-feira, 9 de outubro de 2012

Medos que paralisam o mundo corporativo (Meiry Kamia)

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Por Meiry Kamia

E mais uma vez Sérgio sentia aquelas sensações horríveis, mãos suando, taquicardia, um frio na barriga, um bolo na garganta, uma vontade de sair correndo, mas a consciência de que precisava ficar.
Era sempre a mesma coisa. Aos 33 anos, Sérgio não conseguia controlar suas emoções toda vez que precisava falar em público, principalmente quando estava presente toda a diretoria.
Sérgio era uma pessoa muito observadora e interessada. Durante o tempo que permanecera na empresa conseguira detectar as causas dos problemas mais importantes e pensara em algumas soluções possíveis e práticas. Gostara de suas idéias, mas precisava de uma oportunidade para explicitá-las.
E aquela reunião, em especial, poderia decidir seu futuro profissional, mas as sensações físicas não permitiam que Sérgio se concentrasse e organizasse suas idéias e definisse o melhor momento para falar.
Foi quando um dos diretores solicitou que os participantes dessem sugestões de como solucionar os problemas da empresa. Nesse momento, a onda na barriga de Sérgio piorou, seu estômago parecia sair pela boca, sua mente deu “um branco”, seu corpo simplesmente congelou e sua boca não abria. Ele simplesmente não conseguia por para fora todas as idéias nas quais pensara durante dias! Foi quando passou a ouvir alguns colegas de trabalho sugerindo, de forma muito primitiva, algumas das idéias que ele mesmo já havia pensado e elaborado de forma muito mais rica.
Quando Sérgio, finalmente, conseguiu se controlar, só havia sobrado uma mísera idéia. A forma ideal de “vender” a idéia e o momento do impacto já haviam se passado. E Sérgio, mais uma vez, frustrado, teve que esperar um novo momento para mostrar sua competência.
O problema de Sérgio não é sua competência técnica, domínio ou conhecimento sobre seu trabalho, mas sim, a falta de competência emocional, ou seja, a falta de capacidade para controlar suas emoções... (CONTINUA)


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