segunda-feira, 25 de novembro de 2013

PROBLEMAS QUE NÃO DEVEM SER LEVADOS À CHEFIA



Meiry Kamia
Solucionar problemas faz parte do rol de comportamentos necessários no cotidiano de trabalho. Entretanto, muitas dúvidas surgem quando o assunto está relacionado à chefia. Muitos profissionais se preocupam em levar muitos problemas para os chefes com receio de serem tachados de dependentes demais e “queimarem” sua imagem profissional.
Essa preocupação é pertinente. A chefia está sempre de olho na postura dos seus colaborares e em suas capacidades de tomarem decisões e responsabilizarem-se pelos resultados. Alguns colaboradores acabam pendendo para o extremo oposto, não solucionando o problema, ou não pedindo ajuda, mesmo quando ela é necessária. E isso também não é positivo. Então qual é o limite? Que tipos de problemas devem ser levados ou não levar à chefia?
Compreender o processo da empresa gera acertos na hora de decidir se o problema deve ser ou não compartilhado com a chefia. Problemas considerados importantes, e que devem ser levados à chefia, são aqueles que afetam o bom andamento da empresa e solucioná-los envolvem mudanças nos processos, impacto em outros departamentos ou que geram custo. Conhecer como a empresa funciona evita que funcionários com boas intenções tomem decisões precipitadas, e realizem mudanças que acabam trazendo ainda mais problemas para a empresa.
Uma boa dica é: antes de levar o problema para o chefe pense em 1 ou 2 soluções para oferecer, além de mostrar proatividade, esse hábito treina sua capacidade de pensar de forma estratégica, prevendo as consequências de suas ideias.
Agora seguem algumas dicas do que não deve ser levado para a chefia:
  • Evite valorizar o problema em busca de reconhecimento: alguns funcionários tendem a aumentar o problema com o intuito de valorizar sua ação na solução do problema. Anunciam e repetem diversas vezes como o problema aconteceu e o que ele fez para solucioná-lo. Saiba que os chefes baseiam-se nos comportamentos do dia-a-dia. Para ser realmente reconhecido como um “solucionador de problemas” é necessário que esse comportamento seja um hábito para você e não algo que se faz ocasionalmente. O Marketing Pessoal está na marca que você deixa por onde passa, na forma como você executa seu trabalho. Você não precisa falar sobre seus louros, você só precisa entregar bons resultados. Deixe que seus colegas falem sobre as suas vitórias. O peso da opinião de terceiros é sempre maior.
  • Evite levar problemas com colegas de trabalho: falar mal de colegas para o chefe não pega bem. Mesmo quando você o faz com as melhores das intenções. Alguns funcionários assumem a posição de “olheiros”, controlando o horário de chegada e saída dos colegas de trabalho, ou a forma como o colega está executando o trabalho, ou mesmo problemas de embate pessoal, etc. Na maioria das vezes, esse comportamento soa como fofoca. Problemas relacionados aos colegas de trabalho só devem ser levados à chefia quando afetam a ética, e que tragam prejuízos à empresa, como é o caso de roubo de equipamentos, fraudes, etc.
    falar mal de colegas para o chefe não pega bem. Mesmo quando você o faz com as melhores das intenções. Alguns funcionários assumem a posição de “olheiros”, controlando o horário de chegada e saída dos colegas de trabalho, ou a forma como o colega está executando o trabalho, ou mesmo problemas de embate pessoal, etc. Na maioria das vezes, esse comportamento soa como fofoca. Problemas relacionados aos colegas de trabalho só devem ser levados à chefia quando afetam a ética, e que tragam prejuízos à empresa, como é o caso de roubo de equipamentos, fraudes, etc.
  • Evite levar problemas familiares: comentar sobre problemas com filhos, separações, etc, não é visto como algo positivo, porque normalmente quando isso acontece é para justificar um mau desempenho no trabalho. O problema não é a questão pessoal em si, pois todos estão sujeitos a enfrentar graves problemas particulares, a questão maior nesse caso é a tendência à vitimização. Alguns funcionários desavisados acreditam que o fato de passarem por problemas pessoais justifica um mau desempenho no trabalho.
MEIRY KAMIA – Palestrante, Psicóloga, Mestre em Administração de Empresas e Consultora Organizacional. Site: http://www.meirykamia.com; contato:contato@meirykamia.com

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

TESTE: VOCÊ É EXIGENTE DEMAIS?



 por Meiry Kamia

Ao final do teste, clique nesse link e saiba mais sobre o comportamento exigente demais. Entenda quando o perfeccionismo pode ser prejudicial para o seu desempenho profissional. 

1.     Você foi escalado para fazer a apresentação de um projeto para a diretoria, você:
a.     Analisa suas tarefas e estabelece prioridades. Se a apresentação é importante, deixa imediatamente as outras tarefas de lado e foca-se apenas na apresentação.
b.    Já sente o desespero bater assim que sabe da notícia. Fica preocupado com o prazo curto porque deseja fazer algo que seja inesquecível, inteligente, etc, seu desejo é de impressionar os ouvintes.
c.     Não se abala. Como não gosta de mudar seus planos por conta de responsabilidades de última hora, opta por terminar o que está fazendo para depois olhar para a montagem da apresentação.
2.     Você está participando de uma reunião que visa a determinar as novas políticas da empresa. Entretanto, você não concorda com diversos pontos colocados pela diretoria. Você:
a.     Não pensa duas vezes para demonstrar seu ponto de vista. Não suporta ficar quieto quando percebe que algo não está certo, tem o hábito de colocar sua opinião independente de quem seja, e “doa a quem doer”.
b.    Durante a fala dos diretores, você vai separando mentalmente, ou escrevendo, os pontos de desacordo e busca argumentos objetivos para confrontar as ideias. Seu foco principal não é saber quem está certo, mas apenas discutir as ideias controversas e aprofundar a compreensão por meio do debate.
c.     Sente o ímpeto de falar, mas fica preocupado com a reação dos diretores. Teme que eles fiquem chateados com você, e que comecem a ter uma ideia negativa de sua imagem pelo fato de você não concordar com eles. Muitas vezes, opta em se calar para não correr o risco de ser mal interpretado.
3.     Você foi convidado para participar de um coquetel representando sua empresa para recebimento de um prêmio. Na hora de escolher o traje:
a.     Sua primeira preocupação é se estará à altura dos convidados do evento. Mesmo tendo uma roupa adequada, sente-se insegura(o) porque sabe que as pessoas costumam reparar uma nas outras, e você odeia “ficar por baixo”. Sua situação financeira não é a das melhores, mas você acaba fazendo uma compra que comprometerá sua saúde financeira.
b.    Você busca no guarda-roupa algo não muito extravagante para compor um visual adequado para a ocasião. Você sabe que irá para um coquetel empresarial e não ser madrinha/padrinho de casamento. Mesmo assim, pede opiniões para ver se encontra ideias diferentes das suas.
c.     Você não gosta de mudar seu estilo por conta de ocasiões especiais. Vai vestida(o) da forma como se sentir mais à vontade no momento.
4.     No trabalho, quando você se depara com uma quantidade muito grande de tarefas, você:
a.     Não perde muito tempo pensando, ou planejando. Prefere fazer. O tempo para você é mais importante. Gosta de realizar várias tarefas ao mesmo tempo para chegar ao final do dia e ter a maior quantidade delas realizadas, mas não se importa muito com a qualidade e/ou detalhes.
b.    Foca na qualidade. Você não suporta ver trabalhos malfeitos. Faz um por vez, não se importando tanto com o tempo. Tem o hábito de rever cada etapa para certificar-se de que tudo está em ordem. Não suporta que outras pessoas vejam falhas em seu trabalho que você mesma(o) não percebeu.
c.     Organiza-se com foco na prioridade das tarefas. Gosta de fazer um bom trabalho, mas nem sempre tem tempo para fazer seu melhor possível. Prioriza o que é realmente importante e a qualidade está aliada ao prazo que você tem para entregar a tarefa.
5.     Quando você pede para alguém executar uma tarefa:
a.     Direciona a pessoa com relação ao que você espera dela, explica o processo e enfatiza os passos mais importantes que devem ser seguidos e os resultados que você espera. Você dá autonomia para a pessoa modificar aspectos que não comprometam o resultado e se coloca à disposição para um eventual suporte.
b.    Simplesmente passa a tarefa enfatizando o resultado. Como você não se sente à vontade com alguém supervisionando seu trabalho, você faz questão de deixar a pessoa livre para realizar a tarefa a seu modo.
c.     Não fica sossegada(o), pois acha que essa pessoa talvez não tenha tantas habilidades para executar bem o trabalho. Você normalmente consegue enxergar detalhes que passam despercebidos por outras pessoas e não suporta quando alguém faz algum trabalho malfeito. Então, para não se irritar, você só pede para alguém fazer algum trabalho por você em último caso.
6.     Sua empresa está passando por um processo de mudança, você:
a.     Procura se desligar do processo até que as coisas se acalmem. Você sabe que, durante esses processos, muitas regras mudam e não quer se preocupar ou se chatear com isso.
b.    Tenta entender como está o processo e vai realizando seu trabalho sem se preocupar demais com as mudanças. Você sabe que erros e ajustes ocorrerão nesse período, por isso, redobra as atenções, principalmente para alterações em seu departamento.
c.     Fica bastante preocupado porque não sabe o que vem pela frente. Para você é muito difícil trabalhar na incerteza porque gosta de fazer sempre um bom trabalho, mas em momentos de mudança nem mesmo os líderes sabem exatamente o que é certo, como se deve proceder em diversas situações, etc.
7.     De forma geral, você acha que as pessoas que trabalham em sua empresa:

a.     Não têm tanto capricho no trabalho, parece que precisam de supervisão o tempo todo. São um tanto desleixadas, não são criativas, não têm iniciativa e só falam de problema. É muito difícil encontrar alguém em quem possa confiar um trabalho sem ter que verificar o tempo todo se está fazendo a tarefa de forma correta.
b.    Compõem um perfil bastante diversificado. Há sempre muita boa vontade para ajudar e há muita chance para crescimento profissional, mas infelizmente nem todos aproveitam as oportunidades.
c.     Você não repara muito nas outras pessoas e também não se preocupa muito com elas. Você prefere pensar e falar de si mesmo.
Resultados:
Pergunta 1
Pergunta 2
Pergunta 3
Pergunta 4
Pergunta 5
Pergunta 6
Pergunta 7
a) 2 pontosa) 1 pontoa) 3 pontosa) 1 pontoa) 2 pontosa) 1 pontoa) 3 pontos
b) 3 pontosb) 2 pontosb) 2 pontosb) 3 pontosb) 1 pontob) 2 pontosb) 2 pontos
c) 1 pontoc) 3 pontosc) 1 pontoc) 2 pontosc) 3 pontosc) 3 pontosc) 1 ponto
Até 7 pontos: Você é relax demais. Você realmente não se preocupa com a opinião alheia. Você tem o seu estilo, gosta do jeito como conduz o seu trabalho, e o modo tranquilo como leva a vida. Entretanto, essa falta de atenção às pessoas e ao mundo à sua volta faz com que você perca oportunidades de crescimento na organização. Você pode passar a imagem de uma pessoa desleixada, egocêntrica, inconsequente – que fala e faz o que quer sem se preocupar com as consequências. Também pode passar a imagem de alguém desinteressado demais e sem comprometimento com o trabalho.
Você realmente não se preocupa com detalhes, mesmo quando essa atenção é necessária. Preocupa-se com o resultado, mas sem olhar o processo, o que pode trazer consequências negativas dependendo do tipo de organização em que trabalha. Esse olhar imediatista também prejudica sua capacidade de pensar estrategicamente, o que deixa cargos de liderança cada vez mais distantes.
Tente interessar-se mais pelas pessoas e pelo mundo à sua volta. É preciso entender que o mundo não gira a nossa volta. Em algumas ocasiões, principalmente Nas sociais, é preciso abrir mão do nosso estilo para adotar um estilo mais condizente com a situação do momento. Essa capacidade de adaptação aumenta a habilidade de trabalhar em equipe e ajustar-se a situações adversas. Isso não significa deixar sua personalidade de lado.
Preocupar-se demais com o que os outros vão pensar é ruim, mas o extremo oposto, que é não levar em consideração as outras pessoas, também pode ser bastante prejudicial.
De 8 até 17 pontos: Você é exigente no ponto certo. Preocupa-se com o resultado, mas faz o que é possível, não idealiza e trabalha com fatos reais. Adapta-se bem ao contexto, está atento à reação das pessoas, mas não deixa de mostrar suas opiniões e personalidade. Tem capacidade de julgar por meio de evidências, por isso não generaliza as situações e pessoas, respeitando os cenários onde as coisas acontecem e suas peculiaridades.
Apresenta boa produtividade porque orienta-se pelo resultado, mas tem domínio do processo. Gosta de entregar um bom trabalho, mas é capaz de fazer uma entrega que não esteja à altura quando o tempo é curto demais. Essa capacidade de gestão de tempo, quantidade e qualidade de tarefas, são bases importantes para o raciocínio estratégico.
Sabe utilizar bem o tempo no trabalho, mas quando necessário leva trabalho para casa, mostrando comprometimento com a empresa.
Seus relacionamentos pessoais tendem a ser leves porque você respeita a individualidade das pessoas e as diversidades. Você não cria expectativas sobre as pessoas, aceita-as como são, e essa compreensão aumenta a capacidade de se relacionar com os mais diversos tipos de pessoas, facilitando o trabalho em equipe. Também é bom delegador de tarefas porque sabe orientar e dar suporte, isso porque compreende a forma como as pessoas pensam. Você daria um bom líder.
Acima de 17 pontos: Você é exigente demais. Pode-se dizer que você é uma pessoa muito crítica com os outros e, principalmente, com você mesma. Seu foco de atenção está sempre no outro, no que os outros vão pensar de você. Com receio de que as pessoas façam uma má imagem sua, você acaba se desdobrando para construir a imagem da pessoa perfeita, que não comete falhas, e que faz um trabalho perfeito. Não suporta críticas alheias porque elas fazem desmoronar a sua ilusão de perfeição. Por isso evita a todo custo que outras pessoas vejam suas falhas. Faz isso idealizando o resultado dos trabalhos, de forma que precisa sentir que tudo o que faz tem que ser lindo e maravilhoso. Por isso perde muito tempo com detalhes, o que te faz perder em praticidade, ou seja, você produz menos do que poderia. O foco nos detalhes também te faz perder boas oportunidades na vida profissional e também há perda da visão estratégica e planejamento.
Seus relacionamentos também são tensos porque você cria expectativas de como as pessoas deveriam se comportar e as cobra por isso. Do chefe, espera reconhecimento por seus esforços. Dos seus relacionamentos pessoais, você espera que as pessoas se esforcem para se adaptarem às idealizações que você criou para elas. Então, quando você se pergunta “por que as pessoas não se comportam como deveriam?” na verdade, você está se perguntando “por que as pessoas não se comportam da forma como você quer?”. Não é a toa que você se decepciona demais com as pessoas.
Para melhorar sua qualidade de vida, tente ser menos exigente consigo mesmo e com as pessoas. Tente enxergar aspectos positivos no trabalho alheio e aprenda com os outros uma forma mais prática de trabalhar. Isso não significa “fazer o trabalho de qualquer jeito”, e sim, ser mais objetivo.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Feira de Adoção de Cães e Gatos

Neste sábado, o Grupo de Controle de Animais Abandonados no Campus (GCAA), ligado à Prefeitura doCampus USP "Luiz de Queiroz" (PUSP-LQ), promoverá a “Feira de Adoção de Cães e Gatos”, animais abandonados no Campus com diversas cores, idades e ambos os sexos. Para conhecer antecipadamente os animais, acesse http://www.pusplq.usp.br/gcaa .

“Feira de Adoção de Cães e Gatos” Data: 9 de novembro (sábado)
Horário: das 9h às 16h
Local: estacionamento ao lado do Edifício Central da ESALQ 
Informações pelo telefone 3429.4596 e pelo e-mail 
gcaa@usp.br .