Por Meiry Kamia
E mais uma vez Sérgio sentia
aquelas sensações horríveis, mãos suando,
taquicardia, um frio na barriga, um bolo na garganta, uma vontade de sair
correndo, mas a consciência de que precisava ficar.
Era sempre a mesma coisa. Aos 33
anos, Sérgio não conseguia controlar suas
emoções toda vez que precisava falar em público,
principalmente quando estava presente toda a diretoria.
Sérgio era uma pessoa muito
observadora e interessada. Durante o tempo que permanecera na empresa
conseguira detectar as causas dos problemas mais importantes e pensara em
algumas soluções possíveis e práticas. Gostara
de suas idéias, mas precisava de uma oportunidade para
explicitá-las.
E aquela reunião, em especial,
poderia decidir seu futuro profissional, mas as sensações
físicas não permitiam que Sérgio se concentrasse e
organizasse suas idéias e definisse o melhor momento para falar.
Foi quando um dos diretores
solicitou que os participantes dessem sugestões de como solucionar
os problemas da empresa. Nesse momento, a onda na barriga de Sérgio
piorou, seu estômago parecia sair pela boca, sua mente deu “um
branco”, seu corpo simplesmente congelou e sua boca não
abria. Ele simplesmente não conseguia por para fora todas as
idéias nas quais pensara durante dias! Foi quando passou a ouvir
alguns colegas de trabalho sugerindo, de forma muito primitiva, algumas
das idéias que ele mesmo já havia pensado e elaborado de
forma muito mais rica.
Quando Sérgio, finalmente,
conseguiu se controlar, só havia sobrado uma mísera
idéia. A forma ideal de “vender” a idéia e o
momento do impacto já haviam se passado. E Sérgio, mais uma
vez, frustrado, teve que esperar um novo momento para mostrar sua
competência.
O problema de
Sérgio não é sua competência técnica,
domínio ou conhecimento sobre seu trabalho, mas sim, a falta de
competência emocional, ou seja, a falta de capacidade para controlar
suas emoções... (CONTINUA)
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