A Universidade se manteve na primeira posição do ranking da QS Top Universities, que classifica as melhores universidades da América Latina. Além da QS, outros rankings, que divulgaram seus resultados no primeiro semestre de 2012, confirmam a tendência de ascensão
Pelo segundo ano consecutivo, a USP foi considerada a melhor universidade da América Latina, de acordo com o ranking elaborado pela consultoria britânica Quacquarelli Symonds University Rankings (QS),
publicado no dia 13 de junho. A avaliação leva em conta a reputação
acadêmica das instituições e de seus funcionários, o número de trabalhos
publicados por seus pesquisadores, a quantidade de docentes com
pós-doutorado e a relevância de suas pesquisas na internet.
Há menos de um mês, a mesma organização publicou, pela primeira vez, o QS Best Student Cities Ranking,
que classificou as melhores cidades do mundo para se estudar. A cidade
de São Paulo apareceu em 45º lugar, em parte por causa da presença da
USP, já que um dos critérios de avaliação é a quantidade de estudantes
estrangeiros presentes nas principais instituições localizadas na
cidade. “Caso São Paulo não possuísse uma universidade como a USP,
detentora de boas classificações em vários rankings
internacionais importantes, nossa cidade não estaria entre as 50
melhores cidades para estudantes do mundo. Parte do total dos pontos
obtidos por São Paulo deveu-se à classificação da própria Universidade. O
reiterado aparecimento da USP em boas posições de reconhecidas
classificações internacionais, além de mostrar que ela está no caminho
certo, engrandece a cidade e o Estado que lhe deram o nome”, afirmou o
reitor João Grandino Rodas na ocasião.
A QS também é responsável pelo Top Universities, uma das mais conceituadas classificações de universidades do mundo. Publicado anualmente, o ranking geral do Top Universities avalia cerca de 700 universidades e a USP alcançou a 169ª posição em 2011.
Reconhecimento internacional
Esse não é o único ranking no qual a USP ocupa a primeira
posição. Em maio deste ano, pela terceira edição consecutiva, a lista
das melhores universidades ibero-americanas elaborada pela espanhola SCImago Institutions Rankings (SIR) elegeu a USP como a melhor das 1400 instituições avaliadas de Portugal, Espanha e América Latina. No ranking global da SIR, a USP ficou na 13ª posição em 2011.
Segundo o reitor, “ultimamente percebemos que a Universidade de São
Paulo passou a ter uma visibilidade internacional maior e isso, junto
com o seu grande parque de pesquisa, justifica as posições alcançadas
nos rankings que avaliam não apenas as universidades latinas
como também as universidades tradicionais europeias, portuguesas e
espanholas, como a Universidade de Coimbra”.
Em março, outra agência de classificação, a Times Higher Education (THE),
classificou a USP como uma das 70 universidades com melhor reputação no
mundo, na opinião de mais de 17 mil acadêmicos de 137 países. A THE também elabora um ranking geral de universidades, no qual a USP conquistou a 178º posição no ano passado.
Webometrics, o ranking que avalia a inserção na internet
Elaborado pelo Cybermetrics Lab desde 2003, o Webometrics é um ranking
espanhol semestral especializado em mensurar a presença das
universidades na internet a partir de três indicadores: o número de
páginas na rede; a quantidade de publicações; e o número de links que o
site da universidade tem com outros sites.
No ranking geral do Webometrics, a USP pulou da 43ª
posição, na edição de julho de 2011, para a 20ª na edição de janeiro de
2012. Na categoria dos Repositórios Mundiais On-line, a Biblioteca de
Teses e Dissertações subiu oito posições e ficou em 8ª lugar no primeiro
semestre deste ano.
Publicado desde 2008, o ranking de repositórios avalia a
visibilidade global e o impacto da coleção, a partir da quantidade de
acessos. Os repositórios on-line são constituídos dos textos completos
das dissertações e teses produzidas pela instituição, e não apenas do
seu registro bibliográfico. Trata-se de um valioso bem da Universidade,
pois alcança um vasto público e oferece acesso livre ao conhecimento
científico para pesquisadores, instituições de ensino, empresas e a
sociedade.
Como a produção da USP está, em sua maioria, em português, o
pró-reitor de Pós-Graduação Vahan Agopyan ressalta a importância de se
incluir no repositório os artigos escritos em inglês para aumentar a
visibilidade da pesquisa. “Mesmo que as teses e dissertações estejam
escritas em português, é importantíssimo que os artigos sejam traduzidos
para o inglês. Os artigos são sempre mais lidos e o interessado poderá
citá-lo como referência, melhorando o Índice H do próprio pesquisador”,
afirma ele.
“O ranking é uma das mais importantes ferramentas utilizadas
por estudantes, professores, pesquisadores e instituições do mundo para
avaliarem as universidades. Ao contrário de muitas instituições, que
enxergam nesses rankings uma possibilidade de atrair mais
alunos e investimentos, a USP não depende de recursos oriundos dos
alunos. Por isso, pensamos no ranking como uma forma de incentivar a melhoria da qualidade e não como uma finalidade da Universidade”, conclui o pró-reitor. (fonte: Sala de imprensa USP)
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