Funcionários-problema prejudicam toda a equipe; conheça os cinco piores perfis e saiba como agir
fonte: UOL
-
ThinkstockFuncionários-problema podem reduzir a produtividade e a motivação de todos -e enlouquecer toda a equipe
- Mentir é a pior solução para demitir funcionário; veja dez lições para lidar com a situação
- Veja os dez piores erros que os chefes cometem e como prejudicam a equipe
- Chefe pela primeira vez: veja lições que você precisa aprender para ser um bom líder
Você pode até acordar bem-humorado e chegar disposto ao trabalho, mas
só de se lembrar que terá que passar no mínimo oito horas do seu dia ao
lado daquele colega insuportável, perde a disposição. Essa é a ideia
defendida pelos especialistas no mundo corporativo: quando há um
funcionário-problema no grupo, todos são prejudicados –ou pior:
contagiados. "Há uma tendência de contratação pela capacidade técnica,
mas o comportamento dos funcionários gera reflexos positivos e negativos
na equipe e na corporação”, diz Carlos Ferreira, diretor executivo da
4hunter, empresa especializada em recrutamento e gestão de carreira.
Segundo o diretor da consultoria JCI Acquisition, José Carlos Ignácio,
os funcionários-problema podem reduzir a produtividade e a motivação de
todos, e a equipe pode julgar mal o trabalho do chefe que não faz nada a
respeito. "Cada funcionário espera que o gestor seja capaz de planejar,
dividir e cobrar as tarefas", diz ele. "Não há funcionário ruim, há má
gestão".
Para Ignácio, a existência desse tipo de profissional parte de um
recrutamento malfeito, sem dinâmicas de grupo e entrevistas adequadas.
Há algumas explicações para que ele aja dessa maneira. Entre elas o
consultor cita divisão desproporcional do serviço, despreparo do
indivíduo e da equipe para executá-lo, falta de orientação (o que deixa o
funcionário sem saber o que é esperado dele), ou ainda falta de
supervisão. Conheça cinco perfis de funcionário que prejudicam a equipe:
Uma última chance
A demissão deve ser encarada como a última alternativa. O ideal é chamar o funcionário para uma conversa, assim o chefe pode dizer o que espera dele e ouvir as justificativas do subordinado. “Pode ser uma pessoa que sempre deu bons resultados e apenas está num mau momento. O que é melhor para a empresa? Contratar e treinar outro funcionário ou passar por esse momento com ele?", pergunta Carlos Ferreira.
A demissão deve ser encarada como a última alternativa. O ideal é chamar o funcionário para uma conversa, assim o chefe pode dizer o que espera dele e ouvir as justificativas do subordinado. “Pode ser uma pessoa que sempre deu bons resultados e apenas está num mau momento. O que é melhor para a empresa? Contratar e treinar outro funcionário ou passar por esse momento com ele?", pergunta Carlos Ferreira.
A conversa deve propor um acordo de expectativas, negociando prazos,
postura e volume de trabalho. "É uma última chance", diz José Carlos
Ignácio. Se ele não melhorar ou se esforçar, é hora de pensar em uma
transferência de departamento ou demissão.
Se o chefe não conseguir avaliar a razão para o funcionário ter esse comportamento, é importante pedir intervenção da área de recursos humanos da empresa. "Se assumir toda a responsabilidade sozinho, o gestor pode ser leviano ou tomar uma atitude drástica, quando o problema pode ser apenas uma falta de alinhamento de ideias”, diz Fábio Cunha, diretor de recursos humanos da Michael Page, empresa de consultoria especializada em recrutamento.
Se o chefe não conseguir avaliar a razão para o funcionário ter esse comportamento, é importante pedir intervenção da área de recursos humanos da empresa. "Se assumir toda a responsabilidade sozinho, o gestor pode ser leviano ou tomar uma atitude drástica, quando o problema pode ser apenas uma falta de alinhamento de ideias”, diz Fábio Cunha, diretor de recursos humanos da Michael Page, empresa de consultoria especializada em recrutamento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário